Quiet quitting – a nova tendência do mercado?

O termo quiet quitting está dando o que falar nos últimos tempos. A tradução literal desse conceito pode ser “demissão silenciosa”, mas não se engane, essa nova tendência é muito mais do que isso…

Afinal, o que é quiet quitting?

Esse movimento que ficou muito famoso fora do país, incentiva o profissional a trabalhar apenas o necessário, evitando ao máximo tarefas e horas extras no trabalho.

O objetivo é realizar suas obrigações no trabalho sem se desgastar tanto, preservar a sua saúde física e mental, além de ter mais tempo livre para si mesmo e para a família. Entretanto, apesar de parecer ideal, ele pode, muitas vezes, resultar em problemas para esse profissional.

Apesar do nome controverso, quiet quitting não implica que o profissional pretende deixar o cargo, apenas busca melhores condições de trabalho e vida.

Quiet quitting e saúde mental

Principalmente após a pandemia, os índices de distúrbios mentais aumentaram significativamente entre os profissionais. As crescentes cobranças, horários abusivos e baixo reconhecimento tem gerado graves consequências nos trabalhadores.

O Relatório Global sobre Saúde Mental da OMS, afirma que casos de depressão e a ansiedade aumentaram 25% no primeiro ano após o início da pandemia de Covid-19. 

Observamos também que os afastamentos aumentaram por conta desses distúrbios, de acordo com a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, o Brasil registrou 576 mil afastamentos por transtornos mentais e comportamentais em 2020, 26% a mais do que o registrado em 2019, e infelizmente esses números tendem a crescer ainda mais.

O quiet quitting é apenas um reflexo de todas as mudanças e transtornos que temos visto no mundo todo ao longo dos últimos anos.

Será que ele é sempre bom?

Apesar de ter como principal objetivo proporcionar melhor qualidade de vida para as pessoas, muitos profissionais são contra o movimento do quiet quitting. Eles explicam que reduzindo ao mínimo a sua contribuição com a equipe, você estará cortando as suas chances de evolução, além de atrasar o desenvolvimento do grupo, e em alguns casos, poder resultar em desligamento por parte da empresa.

Grandes empresas e líderes já estão percebendo que há necessidade de estabelecer uma nova postura em relação aos hábitos de trabalho.

Horários desumanos e precisam ser substituídos por novos métodos de recompensas para os colaboradores, horários mais flexíveis e melhor distribuição das tarefas entre os colaboradores.

O equilíbrio é a chave. 

Você líder, converse com o seu time, busque entender como está , ouça os colaboradores e proponha mudanças de acordo com o que foi discutido, de maneira a implementar uma organização que seja melhor para todos.

E você, o que acha do quiet quitting? Conta pra gente!

Um comentário

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