O job rotation é uma estratégia de aprimoramento profissional, na qual os colaboradores se movimentam dentro de suas funções na empresa, trabalhando em cargos ou áreas diferentes por determinado período de tempo.
Vamos lá?
Como ele funciona?
O termo significa “rotação de trabalho” e seu objetivo é potencializar o aprendizado e possibilitar com que todos os colaboradores estejam familiarizados com todas as áreas e processos dentro da empresa.
A ideia é possibilitar e acelerar o crescimento e desenvolvimento de um profissional, por conta disso, vemos essa estratégia ser muito aplicado em programas de trainee, no entanto, pode ser aplicada nos mais diversos cargos e funções dentro de uma empresa, inclusive a rotatividade é tendência entre startups de tecnologia e nos gigantes da indústria automobilística.
O job rotation também é muito utilizado para cargos iniciantes, nos quais os recém contratados podem experimentar diferentes cargos antes de receber sua função definitiva.
Desse modo, os colaboradores da área de vendas podem experienciar a área de atendimento, marketing, financeiro, por exemplo, circulando, dessa maneira, por todas as áreas da empresa!
Um detalhe importante, porém, é que essa rotatividade geralmente ocorre entre cargos de mesmo nível organizacional.
E quais são as vantagens do job rotation?
Retém talentos
Um ambiente de trabalho dinâmico e desafiador faz com que os colaboradores se sintam cada vez mais motivados e engajados.
Essa rotatividade interna apresenta novas responsabilidades e desafios, mantendo a motivação da equipe e vontade de produzir lá no alto!
Contribui para desenvolvimento pessoal
Com certeza uma das melhores vantagens é o aprendizado e desenvolvimento pessoal que o job rotation possibilita. A troca constante de experiências entre colaboradores e gestores, e as novas habilidades aprendidas em cada função fazem com que o colaborador esteja sempre em desenvolvimento. Essa ferramenta exige proatividade, motivação e claro, muito esforço do profissional, o que prepara ele para novas responsabilidades e ajuda no desenvolvimento das power skills.
Oferece alternativas em casos de ausência
Em casos de ausência, por exemplo, a equipa não é prejudicada, pois todos estão capacitados e preparados para realizar as atividades de outras áreas e podem oferecer suporte para seus colaboradores quando necessário.E claro, isso mantém a produtividade lá no alto e evita prejuízos para a organização.
E quais são as desvantagens?
Sem dúvidas essa estratégia pode trazer muitos benefícios tanto para o crescimento da empresa, como para o desenvolvimento pessoal e profissional dos seus colaboradores. Mas, mesmo que seja muito bem conduzida, esse modelo pode trazer alguns impactos negativos, afinal, ele exige muito esforço e constante adaptação da equipe.
Algumas desvantagens que precisam ser consideradas antes de implementar o job rotation são:
Pode aumentar os gastos da empresa
Apesar de ser muito benéfico para promover o crescimento da equipe, há uma curva de aprendizado para cada nova área que um colaborador é inserido, que é diferente de pessoa para pessoa. Por isso, para que esse profissional aprenda e gere resultados em uma nova função, pode ser necessário mais tempo que o esperado para sua adaptação, além de treinamentos que podem vir a gerar mais custos para a empresa e baixas temporárias na produtividade do time.
Não é viável para todos os cargos
Considerando que essa prática exige mudança constante de cargos e grande adaptação, não costuma ser aplicado em cargos de níveis mais altos. Isso porque para cargos de gerência é necessário mais experiência na área e responsabilidade com toda a equipe, precisam estar imersos e preparados para lidar com os desafios e contratempos e tomar decisões Raí das e estratégicas.
Dica da work: 4 passos para implementar o job rotation com sucesso
Avalie seus colaboradores
O primeiro passo para aplicar a rotatividade de funções é avaliar se os seus colaboradores estão realmente interessados em participar dessa experiência. Esse modelo de trabalho pode ser um verdadeiro desafio, pois envolve muitas mudanças e requer muita dedicação e adaptação. Por conta disso, pode ser que nem todos da equipe estejam prontos ou interessados em participar.
Se for constatado que a maior parte da equipe gostaria de participar, é importante entender melhor o perfil de cada colaborador, para saber quais serão as dificuldades da equipe e como distribuir cada setor.
Elabore um cronograma
Agora é momento de começar a organizar e planejar como será a implementação dessa estratégia na empresa!
Faça um planejamento de rodízio de setores, quais colaboradores irão transitar para cada setor? Quanto tempo de duração entre cada rodízio? Avaliando o interesse dos colaboradores por cada setor e considerando o tempo necessário de adaptação.
Alinhe e prepare os setores
Todos os setores precisam estar preparados para participarem dessa dinâmica. Por isso a comunicação deve ser clara desde o início e o RH está aí para isso, não é mesmo?
Informe os setores de como irá funcionar a rotatividade e defina mentores que irão guiar e acompanhar os colaboradores em cada uma das áreas. Os mentores devem ter domínio prático e teórico das tarefas e serem capazes de transmitir esse conhecimento de maneira clara, paciente e empática, a fim de realmente ensinar seus colegas.
Análise os resultados e dê feedbacks
Sem dúvidas para o desenvolvimento da equipe e sucesso do job rotation, feedback não pode ficar de fora. Liste os aprendizados e as dificuldades encontrados ao longo do processo e abra um espaço seguro para troca de sugestões e críticas. Dessa maneira, toda a equipe consegue evoluir junto!
Ufa! Agora que você aprendeu tudo sobre job rotation, ficou claro que é uma estratégia com muito potencial, mas que deve ser muito bem planejada para que seja implementada da maneira certa e trazer os resultados esperados, concorda?
Conta pra gente o que acha dessa ferramenta e se ficou interessado em implementá-la também!
Gostou deste artigo? Você pode conferir mais em: www.work4all.com.br/blog ou seguir a nossa newsletter no LinkedIn e não ficar fora de nada.
Artigo escrito por: Kathryn Mendes – Mídias sociais
