O impacto da Tecnologia em Recrutamento & Seleção!

Finalmente a área de RH tem a Tecnologia para apoiá-lo em seus processos internos. O RH talvez seja uma das últimas áreas a receber aporte tecnológico para facilitar seu dia a dia e ter seu papel estratégico reconhecido. Isso também traz impactos que refletem uma tendência.
Uma pesquisa realizada pela Deloitte, mostra que todos os cargos da área tiveram uma redução nos salários. A exceção está naqueles cargos que fazem a diferença nos negócios. São os cargos que podem impulsionar as equipes:  T&D e Recrutamento & Seleção. Todos os demais cargos tiveram uma redução média entre 1 e 2%. A redução é pequena, mas mostra uma tendência do mercado.
A pesquisa também revela que a remuneração do principal executivo de RH aumentou, assim como sua responsabilidade com a convergência estratégica da área e o negócio. Isso faz todo o sentido quando olhamos para o destaque que a posição de Business Partner vem recebendo nos últimos anos. Esta posição exige uma visão bastante generalista da área e é o principal elo entre as equipes e os líderes do negócio. As funções executivas intermediárias funcionam bem administrativamente, mas não possuem a proximidade e a comunicação presente nos BPs.
O uso de tecnologias para selecionar funcionários reduziu os salários e a quantidade dos especialistas em recrutamento e seleção. Isso porque embora especialistas, a função do selecionador é recheada de atividades operacionais que não interessam para as empresas e consomem grande parte dos custos, produtividade sem garantir uma probabilidade de engajamento entre a empresa e o novo contratado.

A TECNOLOGIA E O FUTURO DO RH

É comum a tecnologia ser apontada como a grande vilã em relação aos empregos. De certa forma, isto tem sua verdade. No entanto, ela proporciona oportunidade para quem não resiste a ela. O profissional que resiste a tecnologia tem motivos suficientes para se preocupar com sua empregabilidade.
Já para quem a enxerga como aliada, as oportunidades são inúmeras! A tecnologia não apenas traz a possibilidade de fazer melhor uso da nossa capacidade de pensar, como nos aproxima das coisas que mais gostamos, abrindo portas para ganhos infinitamente maiores. Basta olhar para a galera empreendedora e as startups!
Na verdade, a tecnologia separa os “meninos” dos “garotos”. De certa forma, não há nada mais frio do que um ser humano ter sua capacidade de criar, pensar e se relacionar reduzida com processos burocráticos, politicagens e uma infinidade de processos operacionais pouco desafiadores. É uma questão de mindset.
Todos buscam reconhecimento, qualidade de vida, propósito, mas apenas uma parcela das pessoas está disposta a pagar o preço.
O preço é nada mais nada menos do que assumir o protagonismo sobre a carreira e a vida. Isso significa uma boa dose de autoconhecimento, resiliência, visão sistêmica e individualismo (não confundir com egoísmo).

Por que não está dando certo?

O curioso é que estas são características exigidas pelas empresas para contratar seus profissionais.
Com a tecnologia, o risco de assumir o protagonismo é menor. Em um processo seletivo, por exemplo, duas coisas assumem papel estratégico relevante: a criação de uma marca empregadora forte e a decisão de contratação dos melhores atraídos por ela. Todos os processos que estão no meio entre estas duas atividades são igualmente importantes, mas não necessariamente precisam ser feitos por funcionários contratados. A tecnologia e a economia colaborativa oferecem a oportunidade de transformar as principais habilidades dos profissionais em negócio.

As empresas evoluem, mas em uma velocidade muito menor do que sua capacidade de alinhar discurso e prática.

Hoje existem empresas estruturadas na economia colaborativa que oferecem oportunidade de renda e reconhecimento, sem prejuízo das carreiras corporativas. Elas permitem que o profissional possa usar suas habilidades técnicas para alavancar sua reputação, reconhecimento nas redes sociais, qualidade de vida e renda até 5 vezes maior do que teria como funcionário, trabalhando de onde quiser e utilizando simplesmente seu conhecimento técnico e networking.
Para as empresas isso também é importante, porque ela pode reduzir seus custos, sem perder a qualidade dos processos, ao contrário. Ela pode ter um profissional isento, produzindo dados sem interferência das políticas e outras atividades corporativas. A decisão estratégica fica com os cargos estratégicos, sem que tenham que se preocupar com a construção operacional dos dados para tomada de decisão.
Isso já acontece com programadores, profissionais de TI, coaches, selecionadores de talentos, cargos e salários, especialistas em cultura e clima organizacional, entre muitos outros.

ECONOMIA COLABORATIVA – TENDÊNCIA DO MERCADO DE RH

A economia colaborativa utiliza o poder das redes sociais e a tecnologia para gerar oportunidades para todos, simplesmente gerenciando melhor os recursos disponíveis. O melhor do todo para todos.

O mercado de trabalho está mudando, mas a experiência e o conhecimento nunca foram tão valorizados. O RH também está nessa!
Empresas como a Work4all fornecem ferramentas para divulgação de oportunidades, aplicação de testes comportamentais, técnicos e situacionais, análise de perfil, fit cultural, people analytics, tudo para que os recrutadores possam dedicar-se integralmente a seleção dos melhores.
Se você quer nadar de braçada na economia colaborativa, confira estas dicas:

  1. Não reinvente a roda: já tem muita tecnologia disponível por aí e muito ainda por vir. Procure parceiros que possuam a solução que você precisa e some esforços.
  1. Custos Fixos: mantenha os custos fixos baixos. A tendência da tecnologia é derrubar os custos em geral. As empresas bem-sucedidas serão aquelas que mantiverem suas estruturas financeiras enxutas, optando pelos custos variáveis – pague apenas o que consumir! A terceirização de atividades meio é a melhor forma para começar.
  1. Relacionamento: apostar em relacionamentos de longo prazo com as empresas parceiras ou clientes é a melhor alternativa para manter os custos de aquisição estáveis. Na economia colaborativa menos pode ser mais!
  1. Investimento: invista em empresas e parceiros que possam complementar o seu negócio e vice-versa. A Work4all, por exemplo, é uma ótima alternativa para consultorias de recrutamento e seleção, que podem diminuir seus custos comerciais e de aquisição de clientes. Outra colaboração interessante acontece entre consultorias de assessement e coach com selecionadores, por exemplo.

O modelo de economia colaborativa, impulsionada pela tecnologia é perfeita para profissionais técnicos de RH. Além da possibilidade de se manterem ativos e vivos na memória das maiores empresas, nenhuma outra área tem um propósito tão alinhado com o modelo de colaboração.

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